No Itapocu, em Araquari (pela BR-101), região próxima ao Balneário Barra Velha (litoral norte catarinense), nunca deixou de prestigiar as festividades do Catumbi. A preservação da cultura era uma das paixões de Alires Marcos, o incomparável seu Dico. O que ele se dedicava para valer era ao futebol. Criou o Palmeirinha igual o cuidado que teve para dar educação para todos os filhos.
Depois do seu Dico o futebol amador de Joinville nunca mais conseguiu ter um dirigente com tanta abnegação. Passava a semana carregando sacos na Açúcar Diana. Os trocados que conseguia reunir era para o sustento da casa e fazer o alviverde Palmeirinha entrar em campo, primeiro no Copão Kurt Meinert e, depois, na Segundona da Liga Joinvilense de Futebol. Era o faz tudo: o treinador, presidente e até o massagista, usando apenas uma bisnaga com um líquido milagroso.
Não teve o prazer de subir no lugar mais alto do pódio. O que queria era ser reconhecido pelo time disciplinado. Um título que ganhou com facilidade o de campeão de amizades. Seu Dico era incomparável e insuperável neste detalhe.

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense.
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